No mês de agosto, o CAPS AD III Noroeste, Humaitá, Navegantes e Ilhas (NHNI), situado na Av. Pernambuco, receberá certificação, pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), na Metodologia do Acesso Mais Seguro. A AESC e o serviço serão representados pela coordenadora do NHNI, enfermeira Bruna Fávero.
“O CAPS AD Pernambuco aderiu ao programa com o objetivo de observar os riscos do território e ofertar estratégicas de cuidado para trabalhadoras e trabalhadores, bem como e orientá-los quanto aos comportamentos e procedimentos que devem ser seguidos durante uma situação de emergência (gestão de crise), a fim de protegê-los de situações de violência”, destaca a coordenadora.
O ponto de partida foi a manifestação de interesse à SMS, que capacita a equipe e estes fazem a cartografia do território, levantando dados sobre segurança pública e discutindo a respeito de situações-limite de violência que podem vir a impactar no exercício do trabalho. Também fazem a leitura dos arredores do serviço. Na sequência, essas situações de risco (sinais) são classificadas e elencadas medidas que podem ser adotadas a partir do risco identificado.
Bruna explica que “para classificar os riscos são adotadas cores (verde: risco baixo, amarelo: risco médio, laranja: risco alto, vermelho: risco crítico) similar à utilizada nas Emergências. Uma vez identificados sinais e possíveis riscos, a equipe classifica, conforme a cor e são tomadas as condutas pertinentes e sinaliza o ambiente do CAPS AD sem gerar medo ou apreensão”.
Entre as iniciativas no NHNI, para a sinalização da classificação de risco houve a criação de um grupo Whats Acesso Mais Seguro, para troca de informações. Outra ação é o Semáforo do Autocuidado, instalado em local próximo a entrada do CAPS e visível para todos os trabalhadores (foto).
Sobre o Programa
O Programa Acesso Mais Seguro é uma metodologia desenvolvida pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha. No Brasil, o programa Acesso Mais Seguro está presente em sete cidades, tendo iniciado nas comunidades do Rio de Janeiro. Em Porto Alegre, atua desde 2016 e está implementado em parte dos serviços da Secretaria Municipal de Saúde, na Secretaria Municipal de Educação e na Fundação de Assistência Social e Cidadania. Em 2020, foi instituído como política pública no município.