O Hospital Santa Ana, dedicado ao atendimento de pacientes pelo Sistema Único de Saúde, recebeu na quarta-feira, 14 de outubro, uma equipe com três representantes do Ministério da Saúde. O objetivo foi conhecer a estrutura e os serviços da unidade, reconhecida como referência em cuidados prolongados. A passagem dos gestores por Porto Alegre integra um roteiro nacional para o conhecimento das melhores práticas visando à recuperação de pacientes pós-Covid, com foco na reabilitação, retorno às atividades e retomada da capacidade funcional.
O roteiro da visita contemplou todos os andares do HSA, o prédio administrativo, as unidades de saúde mental feminina e infanto, além do Centro de Especializado em Reabilitação Auditiva e Intelectual (CER II).
De acordo com a diretora de Programas e Ações Estratégicas do Ministério da Saúde, Andrezza Serpa Franco, o Hospital Santa Ana foi identificado pelo Ministério por possuir ações de cuidados prologados e leitos específicos para essa finalidade. “Precisávamos conhecer como funcionava o trabalho multidisciplinar, a estrutura, o gerenciamento do hospital. Para nós, foi extremamente produtiva a visita. Entendemos a importância da base da rede de saúde para receber o paciente”
Conforme o superintendente executivo de Saúde Pública da AESC, Eduardo Blanski, “os 68 leitos de cuidados prolongados do HSA, todos destinados ao SUS, têm se tornado referência na avaliação do Ministério da Saúde. Recebemos seus representantes, vindos de Brasília e do Rio de Janeiro, que vieram conhecer a dinâmica de funcionamento, o método de trabalho e o plano terapêutico para usar com base em outras localidades”.
Também estiveram presentes representantes da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), que explicaram o funcionamento de regulação de leitos e a rede de serviços, mostrando que a Capital dispõe de mais de 8mil leitos, sendo 4.700 dedicados ao SUS. Para João Marcelo Lopes Fonseca, diretor de Atenção Hospitalar e Urgências da SMS, “a visita é o reconhecimento do papel de rede que o Hospital Santa Ana desempenha para a atenção hospitalar de Porto Alegre, provendo a internação de pacientes de longa permanência e que não requerem mais um suporte da alta complexidade. Reconhece essa posição e um desenho de rede hospitalar mais eficiente”.
Na modalidade de cuidados prolongados, os pacientes permanecem internados, em média, de 10 a 90 dias para recuperação. Dos 203 leitos do HSA, 68 têm essa finalidade.
A visita técnica teve ainda a presença da diretora do Departamento de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, Adriana Teixeira, do Superintendente Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, George Divério, e do chefe do Complexo de Regulação da SMS, Jorge Osório.
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11 nov 2020parabens pelo artigo, me ajudou muito
AESC
11 nov 2020Que bom! Ficamos felizes em ajudar.
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22 mar 2021Muchas gracias. ?Como puedo iniciar sesion?